terça-feira, 31 de janeiro de 2012

A prática leva a iluminação

Estou lendo "Da brevidade da vida", de Sêneca.
O livro fala do quanto perdemos tempo (precioso tempo) com preocupações vãs, problemas pequenos,  ócio, trabalho demasiado, tentando consertar coisas, dar explicações, achar sentido, etc. Em certo momento o autor diz, "Como mortais, vos aterrorizais de tudo, mas desejais tudo como se fôsseis imortais". E também, "Pequena é a parte da vida que vivemos, porque o resto é tempo, e não vida!" Sábias palavras!" Decerto você também concorda. Então me vem a pergunta, "se sabemos que tá errado, por que não mudamos?" Nos últimos dias venho tentando usar essa reflexão na prática, e o resultado, acreditem, é surpreendente! Quando estou demasiado preocupado com algo lembro que a vida é curta, e que o problema   que, as vezes, a solução se quer depende de mim, quer eu queira ou não, vai passar, e a vida vai seguir seu curso e logo ele será apenas mais uma lembrança. Com isso não quero dizer que a inércia vá resolver seus problemas, mas quando comparo essas coisas a importância que tem minha vida, a preciosidade do tempo que tenho, aos meus sonhos, as pessoas que amo, o problema se apequena e eu começo a rir de mim mesmo! Não quero - e que Deus me ajude para que isso não aconteça! - ser uma pessoa frustrada na velhice por ter abdicado dos meus sonhos, não ter declarado meu amor a quem gostaria, ter desperdiçado meu tempo com coisas inúteis... Enfim, por não ter vivido de fato. Outra frase do autor resume bem tudo isso que tentei dizer: "Ó, quão tardia ação é começar a vida quando vai acabar!" Pense nisso! Lembre-se que a vida é grande demais para coisas pequenas e curta demais para longas preocupações!

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

O que o tempo me ensinou


Volta e meia falo do tempo. Posso parecer repetitivo, porém, a cada dia que se passa mais ELE, em sua fina sabedoria, me ensina e fascina. O tempo é operante, é pai, é algoz, é professor, é sapiência em forma de paciência. E hoje, depois de anos de aprendizado,  posso dizer que muita coisa aprendi com ele. Uma delas, da qual muito me orgulho, é ter entendido que o que a maioria das pessoas me dizia sobre a "vida real" - que sonhos são utopia - é uma grande mentira. Sonhar é para quem tem pacto com Deus. Desacreditar dos sonhos é tirar a poesia da vida. E, vida sem poesia, meu amigo, é vida de gado. Quantos vivem apenas para ganhar dinheiro, ter alguns momentos de felicidade e guardar troféus para servir de consolo para suas frustrações futuras? Por diversas vezes também me vi vivendo assim e, cá entre nós, é nessas horas que a vida começa a não fazer o menor sentido. É claro que não estou falando para você deixar seu emprego e  colocar uma prancha debaixo do braço e irem viver de côco e peixe fresco numa praia deserta. Felizmente a vida nos dá vários caminhos que nos permite chegar no mesmo lugar. Basta querer e seguir em frente.  Pode ser que não dê em nada; pode ser que você não tenha o mínimo talento para o que pretende fazer, mas tenta.  Só de ter corrido atrás já valeu demais. Fico feliz que meus sonhos sejam bem simples e de relativa facilidade colocá-los em prática. Preciso apenas mudar de postura diante da vida, dividir meu tempo, peneirar as companhias, os lugares, as músicas, enfim, "a programação"; e tudo vai discorrer naturalmente para onde o nariz da felicidade aponta! Let's go!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

E se eu estiver errado?

Na ultima postagem falei um pouco sobre o ano que passou e sobre o que está por vir. Porém, esqueci de dizer que nesse ano aprendi a usar uma frase que vem me sendo de grande valia: "E se eu estiver errado?"
Essa frase me ajuda a ser mais humano, errar menos nos meus julgamentos, a ser menos duro com as pessoas, mais tolerante com as diferenças e a endender o que eu, a princípio, não entendo. Toda vez que ouço, vejo ou leio algo que não gosto, TENTO refrear meus primeiros impulsos (que geralmente não são bons, mesmo que sejam só na minha cabeça) e ponho em prática essa frase. E, confesso, só de imaginar que posso estar errado, de "batepronto" tudo já toma uma dimensão diferente. Quem puder tente o mesmo; vale muito a pena ser prudente. E, o tempo que é operante nos dará a clareza necessária para, na hora certa, formamos nossa opnião a respeito do assunto. Acredito que assim nos tornamos amigos da nossa consciência e  mais amigo dos nossos amigos.

E lembre-se:

"Os provérbios são sempre chavões até você experimentar a verdade contida neles." (Aldous Huxley - escritor inglês)

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Retrospectiva 2011

Definiria 2011 como o ano das mudanças. Fiz muita bobagem, mas aprendi como nunca. Talvez esse ano tenha feito com que uma frase, que sempre achei medíocre, finalmente começassee a fazer sentido: "Quero a contribuição generosa de todos os erros!" Não lembro de quem é, mas agora me parece boa e perspicaz.
Perdi a direção por diversas vezes e, agora nesse mês, parece que também perdi algo que TALVEZ jamais deveria ter pedido. Enfim, não quero e não gosto de escrever sobre lamentações. Amo e busco as lições da vida (as virtudes) constantemente.
Foi também nesse ano que descobri a filósofia. Algo que me parecia vagar entre o nerd e o difícil se mostrou mágica, inteligente, simples e encantadora. Foi com ela que aprendi que existem muitos e belos caminhos para se chegar a Deus. Aliás, voltar a Deus!
E, por tudo que esse ano me trouxe de bom, não vou pensar em coisas que pretendo mudar ou começar a fazer em 2012; já comecei a pô-las em prática. As palavras de ordem em minha vida já são disciplina, equilíbrio, determinação e família!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Um brinde!

Ontem, ao contrário do que normalmente ouço, li que um amigo de verdade é aquele que consegue suportar sua felicidade e não sua dor; que na hora da dor todos se mostram solidários, se compadecem.. todavia, só um verdadeiro amigo se alegra de verdade com sua alegria. A maioria, mesmo que inconsciente, sente algum tipo de inveja ou simplesmente se chatea com sua demasiada euforia. Achei interessante esse novo ponto de vista, nunca tinha visto as coisas por essa ótica. Mas, acho que as duas formas de consideração são verdadeiras. Amigos também são humanos; também estão sujeitos a errar, a sentir sentimentos destrutivos. Na minha opnião, um verdadeiro amigo é aquele que ama sem buscar nada em troca e, haja o que houver, estará sempre ali ao seu lado. Quanto mais o tempo passa, mais tento por na minha cabeça que meus amigos, uma hora ou outra, vão errar comigo, e eu não posso subjugá-los por isso, pois eu certamente também cometerei os mesmos erros contra eles. Um dia desses, no meio de alguns drinks - depois de alguns drinks tudo fica mais fácil - eu estava com dois amigos que gosto muito e, em meio a um brinde, disse aos dois, "Gosto demais de vcs, e, por isso mesmo, quero pedir uma coisa do fundo do meu coração: Se já errei feio com vcs, me perdoem! Se não, saibam que um dia vou errar, e estou aqui agora pedindo meu perdão antecipado!" Amigos erram, acertam.. quem não? Talvez o mais importante não seja quem caminha melhor ao seu lado, mas quem caminha por mais tempo sem largar a sua mão!