Duas coisas bem distintas mas que, todavia, insistem em fazer parte uma da outra. Pode ser um amor que se encontra, um amigo, um filho, etc... mas um dia, inevitávelmente, a perda virá. E o que fazer? Desacreditar na felicidade por sua volubilidade? Desapegar-se numa tentativa de proteger-se do por vir? Ou apenas aceitar as coisas como elas são? A terceira opção me parece mais sensata. Eu diria até que aceitar é pouco. Acredito que deve-se mesmo é entender que a natureza é perfeita, que a vida (agora) é uma escola, um lugar para evoluir, um campo onde um dia o fazendeiro virá para separar o joio do trigo, os homens que cresceram dos que dimuiram. Por isso é louvável que assim seja a vida, feita de encontros e perdas. Nem sempre é fácil perder, principalmente quando se ama. Mas aceitar com resignação os preceitos da natureza é compartilhar um pouco da essência de sua sabedoria. Por isso cada instante precisa ser mágico, precioso, nunca se sabe quando tudo se dissipará. Assim, o que parece ser trágico se transforma em evolução. O que ensaia ser sempre um novo recomeço se confirma como sendo tão somente "o novo" (do Lat. novu - renovado). E o passado deixa de ser passado para se tornar nossa história. E entender que as perdas virão passa a ser também a certeza de que logo depois virá o novo, O RENOVADO! E isso é sensacional =)
3 comentários:
perder faz parte de ganhar? ambíguo mas real
o propio homem é responsavel pelas suas perdas e ganhos,cabe a ele a escolha do foco com perseveranca e paciencia.
aaah,salvo o livre arbitrio...
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