quarta-feira, 5 de novembro de 2008

A salada da vida (Parte I) - O encontro e a perda




Duas coisas bem distintas mas que, todavia, insistem em fazer parte uma da outra. Pode ser um amor que se encontra, um amigo, um filho, etc... mas um dia, inevitávelmente, a perda virá. E o que fazer? Desacreditar na felicidade por sua volubilidade? Desapegar-se numa tentativa de proteger-se do por vir? Ou apenas aceitar as coisas como elas são? A terceira opção me parece mais sensata. Eu diria até que aceitar é pouco. Acredito que deve-se mesmo é entender que a natureza é perfeita, que a vida (agora) é uma escola, um lugar para evoluir, um campo onde um dia o fazendeiro virá para separar o joio do trigo, os homens que cresceram dos que dimuiram. Por isso é louvável que assim seja a vida, feita de encontros e perdas. Nem sempre é fácil perder, principalmente quando se ama. Mas aceitar com resignação os preceitos da natureza é compartilhar um pouco da essência de sua sabedoria. Por isso cada instante precisa ser mágico, precioso, nunca se sabe quando tudo se dissipará. Assim, o que parece ser trágico se transforma em evolução. O que ensaia ser sempre um novo recomeço se confirma como sendo tão somente "o novo" (do Lat. novu - renovado). E o passado deixa de ser passado para se tornar nossa história. E entender que as perdas virão passa a ser também a certeza de que logo depois virá o novo, O RENOVADO! E isso é sensacional =)

3 comentários:

Anônimo disse...

perder faz parte de ganhar? ambíguo mas real

Mª Clara Ventura disse...

o propio homem é responsavel pelas suas perdas e ganhos,cabe a ele a escolha do foco com perseveranca e paciencia.

Mª Clara Ventura disse...

aaah,salvo o livre arbitrio...