Certa vez lendo O Manual do Guerreiro da Luz, de Paulo Coelho, me encantei com um trecho que falava sobre como às vezes nos pegamos lutando uma luta que não é nossa. Aquilo tocou no âmago do meu desapontamento pessoal. Nessa época eu lutava como um bravo-ridículo por algo que não me pertencia. Vivia algo irreal, mesmo a luta sendo real, desgastante e sofrida. Enfim, certo dia "a ficha caiu", uma ressaca moral tomou conta e tudo se desfez. Não foi fácil, tive de aceitar a derrota, largar as armas, me render a razão. Hoje tento entender mais, observar mais, ouvir mais, esperar mais. Certamente isso não me isenta de novos fracassos, mas com certeza afasta de mim a possibilidade de construir novamente meus sonhos em alicerces de areia. Aprendi que antes de lutar, primeiro devo saber pelo que estou lutando. Se valer a pena, peço a benção de Deus, desembainho minha espada e luto como nunca; se não, sorrio e sigo em frente.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
Poupe-se
Certa vez lendo O Manual do Guerreiro da Luz, de Paulo Coelho, me encantei com um trecho que falava sobre como às vezes nos pegamos lutando uma luta que não é nossa. Aquilo tocou no âmago do meu desapontamento pessoal. Nessa época eu lutava como um bravo-ridículo por algo que não me pertencia. Vivia algo irreal, mesmo a luta sendo real, desgastante e sofrida. Enfim, certo dia "a ficha caiu", uma ressaca moral tomou conta e tudo se desfez. Não foi fácil, tive de aceitar a derrota, largar as armas, me render a razão. Hoje tento entender mais, observar mais, ouvir mais, esperar mais. Certamente isso não me isenta de novos fracassos, mas com certeza afasta de mim a possibilidade de construir novamente meus sonhos em alicerces de areia. Aprendi que antes de lutar, primeiro devo saber pelo que estou lutando. Se valer a pena, peço a benção de Deus, desembainho minha espada e luto como nunca; se não, sorrio e sigo em frente.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Nem sempre a derrota que enfretamos é verdadeiramente uma perca, dentre os enlaces e desencontros da vida julgar como "ruim" ou "boa" um acontecimento, é quase que impossivel. só se sabe quando o final da historia chega ao fim, quando a ultima pagina é fechada. ai sim podemos dizer... realmente errei.
Devemos encarar cada final como aprendizado, e sempre erger-se e continuar a lutar.
Postar um comentário