
Reza a lenda que um certo dia enquanto Deus caminhava pelo paraíso contemplando sua obra, percebeu que ainda não havia chegado a perfeição, faltava algo. Ele sentia-se só. Então, decidiu criar uma criatura para compartilhar o mundo que Ele havia criado. Deu-lhe inteligência, livre-arbítrio, sua imagem e semelhança; Deus agora já não sentia-se só, e olhando para sua critatura, encheu-se de orgulho.
Passaram-se dias, semanas e meses... juntos, caminhavam pelo paraíso, Deus e sua criatura, Deus ensinava e a criatura aprendia. Mas Deus percebeu que sua criatura também, de alguma forma, sentia-se incompleto. E Ele olhou para o céu, e viu o sol... e entendeu que o sol era fundamental para o dia assim como a lua para a noite; e juntos, eles davam sentido ao tempo.
E foi firmado por Ele que, cada um em seu mundo deveria se completar em outro da mesma espécie, e juntos formariam um só, e dariam continuidade a vida, e a isso deu o nome de natureza.
Logo, Ele dividiu sua criatura em duas partes. A primeira parte chamou de homem, e deu-lhe o dom da força do primogênito e a misericórdia do Pai. A parte derradeira chamou de mulher, e a deu o dom da sabedoria dos anjos e da compreensão da vida. Aos dois, juntos, presenteou com o dom mais precioso de todos: O amor ágape. E esse amor, o amor perfeito, seria exclusivo das partes que se separaram anteriormente. E a eles chamou de arquitetos dos céus, pois, só os que possuíssem esse amor, o amor sem limites, o verdadeiro amor, poderiam reconhecer e edificar o sentido maior da vida.
Um comentário:
Haja inspiração heim cabeção!
Tu tá poderoso visse... só textos supimpas, pra lá de criativos e imaginários. Viajei completamente na leitura desse último, parabéns! ;)
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