terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Solilóquios




Há muito tempo numa feira de livros populares comprei um livro chamado "Solilóquios" (do latim - loquens 'fala', e soli 'só') escrito pelo filósofo Aurélio Agostinho, um livro muito bom, até recomendo para quem gosta de filosofia. Porém, o que mais me chamou a atenção nesta obra é o fato do autor despertar, naturalmente, o diálogo, a discussão, com seu alter-ego (outro eu). Quem já nao se pegou conversando consigo mesmo? Dizem que de médico e de louco todo mundo tem um pouco, eu concordo. Não que seja loucura conversar consigo mesmo, dar ouvidos a sua voz interior; pelo contrário, considero uma dádiva. Mas o que seria de nós sem nossa "sã-loucura", nossos sonhos, nossos desafios pessoais? Acredito em Deus, não dúvido de sua omnipresença, da guarnição dos anjos, do mistério que nos cerca e nos conduz. E você deve estar se perguntando o que isso tem haver com o que eu estava dizendo. É simples: Todos nós precisamos tirar um tempo do nosso dia para essa conversa com nosso outro eu, com nosso anjo da guarda, e finalmente com Deus. É nesse momento, onde esquecemos os paradigmas herdado por centenas de gerações, que nosso espírito entra em sintonia com A Verdade, pelo menos com busca da Verdade; o que já é extramamente sublime, divino. Experimente! Se abasteça do combustível mais vital para nossa vida, a fé. E se você acha que não sabe como começar essa conversa singular, faça como o Santo Agostinho (Aurélio Agostinho), peça a Deus primeiramente o dom de saber pedir, depois ser digno de pedir, e finalmente que lhe abençoe. Certamente você será atendido, e que essa experiência lhe traga bons frutos.

2 comentários:

Unknown disse...

é o flavito =]

grande abraço flavio

Unknown disse...

Flavinho...adorei o texto, de vez em quando me pego fazendo o mesmo..bom demais..BJ