
Eu achava que ser autêntico consistia simplesmente em seguir o que se quer e não o da moda; ter seu próprio estilo de vida e de vestuário; não tomar a opinião dos outros como sua, mas opinar sobre algo que realmente se sabe. Enfim, pensava que agindo assim, tomando cuidados do tipo, eu seria alguém autêntico. Novamente subestimei a vida. Ser autêntico é muito mais, é primeiramente entender que não existe alguém 100% assim; que além de outras coisas também somos o que vemos, e, dificil não "copiar" algo admirável, aliás, seria uma tolice ver algo bacana, que dá certo, e não tentar fazer igual ou parecido (respeitando os limites e o contexto). Já ouvi dizer que nada se cria, que tudo se copia, em parte faz muito sentido. E também que não se deve ter vergonha de mudar, pois não se pode ter vergonha de tentar ser melhor. Então, levando em consideração essas e outras coisas, acredito agora que ser autêntico é acima de tudo ser maduro. E maturidade não tem nada a ver com idade, mas sim com razão, com aceitar os seus próprios erros e nunca certos paradigmas. Também ouvi uma música que dizia: "aceitei os meus erros, me reinventei e virei a página!". E como aceitar os seus erros sem ter a maturidade necessária? Como se reinventar sem se espelhar em algo bom? E acima de tudo, como virar a página sem ser autêntico?
Um brinde aos verdadeiros!
Um comentário:
E viva a nós seres autênticos, que conseguimos compreender e nos deliciar-mos, (mesmo que pouco) dessa divindade chamada VIDA!
Postar um comentário